O corpo e a expressão da Alma
- Fernanda Priminini
- 19 de mai.
- 2 min de leitura

A dança nasceu recentemente em minha vida, uma sugestão da minha psicoterapeuta Ana Feres como uma forma de trazer movimento ao meu corpo, me conectar com o feminino, redescobrir a vida. Mas tenho certeza que ela sabia que havia algo além … um despertar.
O movimento da dança é como um sopro que nos preenche, naquele momento só estamos ali e em nenhum outro lugar, entregue ao meu corpo, ao meu passo, ao meu ritmo, ao meu instinto.
Antes de tomar a iniciativa de me matricular muitas coisas passaram pela minha cabeça e o principal deles foi a idade, esse preconceito enraizado que carregamos, principalmente nós mulheres, mas ao ver tantas mulheres incríveis na escola, percebi que havia tomado a decisão certa.
Tenho como propósito me divertir, rir, relaxar, me conhecer, romper barreiras, despertar meu coração, viver. Tenho que lutar com uma perfeccionista que me habita, há uma Fernanda que sempre quer tudo certinho, passos redondos, e nessa tentativa de sempre fazer o certo, eu acabo não fazendo nada. Decidi entrar na dança como forma de enfrentar essa perfeitinha e mostrar para ela que o importante é experenciar cada momento da vida, sem comparações, sem competir, apenas curtir o momento. É um desafio, confesso, pois quando vejo a professora bailando lindamente, uma parte trava, se corrije a todo momento, mas eu tenho tentando lidar com "ela" de forma doce e sem ficar irritada com tanta autocobrança.
Como taurina que sou, com Vênus em Touro, a expressão corporal é uma forma de me conectar e me expressar. Um complemento terapêutico ao autoconhecimento. Cito aqui um trecho do livro O Corpo e Seus SImbolos de Jean-Yves Leloup: “É do nosso enraizamento na matéria que depende nossa subida para a luz.”

A dica que dou: busque descobrir seus limites, ir além deles, se aventurar, despertar algo adormecido, descobrir uma nova forma de ser, de se vestir, crie novos hábitos…há sempre uma resistência, um medo, mas é aí que mora nosso maior tesouro. Não precisa ser nada grande, nada para os outros, algo para você, uma paixão da infância que ficou adormecida, um desejo esquecido, ouse se conhecer.
Com amor,
Fernanda Priminini
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