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Enquanto tudo em mim se move

  • Foto do escritor: Fernanda Priminini
    Fernanda Priminini
  • 23 de jul.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 6 de ago.

Reflexões íntimas sobre o tempo de se tornar quem se é.


Outro dia, navegando pelo meu feed do Instagram, me deparei com tantas versões minhas.Cada parte de mim, em seu tempo e espaço, conta uma jornada, um desafio, uma conquista, uma perda, uma derrota, um ganho, um aprendizado — um desaprender.

Como pode isso? Tantas partes em uma só?Ainda assim, sou eu. Me lembro de cada sorriso, de cada choro e de tantas dúvidas que fizeram — e ainda fazem — parte do meu repertório.

Hoje, não busco mais tantas respostas como já busquei. Me sinto menos cobrada, menos julgada. Na verdade, hoje eu me permito sentir.

Sentir todas as sensações, emoções, medos, angústias que eu fingia não estarem aqui.Mas também sentir as alegrias e excitações que, da mesma forma, eu fingia não existirem — porque os excessos nunca foram bem-vistos pela sociedade.

Ah! A sociedade, a cultura, os moldes e modelos que ditam normas e regras — necessárias, sim, mas que não deveriam ser obrigatórias ou discriminatórias.

Onde estaríamos se os “controversos e contraventores” não tivessem tido a audácia de burlar os padrões e trazer à tona a autenticidade e a pureza que habitam a alma humana?

Hoje, a versão que sou me traz um pouco mais de paz, calma, paciência — temperos necessários quando se busca a si mesma.

Temos pressa de um encontro que não está presente nesta dimensão.O encontro consigo mesma acontece em outro plano: sem prazos, sem datas, sem linha de chegada. Ele vai se revelando lentamente, de dentro para fora.


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