Viagem ao Egito (19/03/22 a 03/04/2022)
- Fernanda Priminini
- 1 de dez. de 2024
- 3 min de leitura
Entre março e abril de 2022 tive a incrível experiência de ir ao Egito. A emoção de chegar nesse lugar é indescritível, é um mergulho tão profundo para quem é estudioso de ocultismo e sabedoria dos antigos que chega a faltar o ar. Pensar que estamos em um local sagrado e um pedacinho do que restou da civilização Atlântida para nossa sociedade, realmente nos deixa emocionados. Chorei, chorei muito...mas foi de agradecimento pelo Universo (e também à minha mãe) em ter me proporcionado esse reencontro.
Sobre as pirâmides, não vou ficar descrevendo aspectos técnicos das pirâmides como altura, largura e tudo o que você encontra no Google. Trago aqui o que senti ao entrar em contato com o lugar, com o Complexo de Giza.
Para entender melhor, a região de Giza é como São Bernardo, São Caetano para São Paulo, tudo fica dentro da grande São Paulo, assim é Giza, fica dentro da Grande Cairo. Quando vamos nos aproximando, o que era apenas uma pontinha de pirâmide vira todo aquele monumento, o choro foi inevitável, lágrimas de emoção, alegria de estar ali, gratidão por vivenciar tudo aquilo.
Quando você entra no complexo das pirâmides a vontade que dá é de sair correndo e se perder por ali, igual quando uma criança chega no playground, se não fosse o guia nos chamando a toda hora (isso incomoda) acho que teria me conectado melhor com o momento, maaasss faz parte.
Podemos subir nas pirâmides pelo lado de fora, podemos entrar na Pirâmide de Quéops (valor a parte). Não entrei, mas escalei, sentei em seu bloco gigantesco, e ali pensamos: "como foi construído isso aqui?" Teorias e hipóteses à parte, uma coisa não podemos subestimar, os egípcios daquela época possuiam conhecimento e alguma tecnologia que nós ainda não descobrimos. Isso é um fato!

Existem mais de 123 pirâmides no Egito (isso as que foram descobertas, fora o que deve ter debaixo de toda aquela areia. As mais conhecidas são as de Quéops, Kéfren e Miquerinos, mas existem muitas outras tão incríveis quanto.



A que mais de chamou a atenção foi a pirâmide escalonada de Djoser, talvez por ser a mais antiga e a primeira construída. Ela foi projetada pelo arquiteto Imhotep, que também foi primeiro-ministro (cargo muito importante), médico, escriba, sumo-sacerdote, matemático.
Segundo o ocultismo, Imhotep foi um grande Mago, possuia conhecimentos ocultos da natureza, a Pirâmide de Djoser era um grande catalisador energético utilizado para iniciação de outros estudantes das ciências ocultas, claro que isso em outras épocas e tempos em que nem temos noção de como isso funcionava.
De qualquer forma, a beleza do Complexo de Saqqara, conhecida como o primeiro cemitério ou cidade dos mortos, é de tirar o nosso fôlego.



Entrar nas pirâmides é outra grande aventura, primeiro precisamos de preparo físico, porque a descida é intensa, mas a subida é cruel. Ainda bem que durante o mês de março ainda é bem geladinho no Egito, fico imaginando entrar nos meses de verão, acredito que seja sufocante e impossível. Para quem tem problemas com lugares fechados e estreitos, desaconselho o rolê.
A compensação vem ao chegarmos ao fim do túnel, que nos leva ao sarcófago dos faraós, e mais uma vez fica a pergunta na cabeça, como que eles conseguiam fazer isso? Descer aqueles sarcófados imensos... enfim, não é algo normal.





Dentro das pirâmides tem muita gente e muito falatório, queria muito ter ficado mais concentrada e em meditação para tentar captar alguma energia ali dentro, mas confesso que o meu foco era mais em ver tudo que tinha ao meu redor, a emoção falava mais forte.
Com amor,
Fernanda
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